Quando se extrai um dente, imediatamente começa o processo de remodelação óssea que causa perda do mesmo. Para melhores resultados geralmente necessitamos realizar enxerto de osso. O enxerto pode ser realizado junto na instalação dos implantes, mas em alguns casos de perda óssea mais acentuada, é necessária a cirurgia exclusiva para enxerto em grande quantidade para reconstruir os maxilares. Os enxertos se dividem em:
- Homólogo ou Alógeno: O osso homólogo é um tecido não vital retirado de um indivíduo que faleceu e foi selecionado para doação de órgãos. O osso é lavado e esterilizado diversas vezes, ficando congelado em -70 graus por 9 meses para poder ser transferido para outra pessoa. Como vantagem tem a grande disponibilidade de material e não há necessidade de mais uma cirurgia para retirada de osso do paciente.
- Autógeno: Trata-se da colheita do osso autólogo, do próprio paciente, o que requer um segundo local cirúrgico. A coleta pode ser de dentro da boca ou de outra parte do corpo, como o osso do crânio ou do quadril (ilíaco). O padrão ouro sempre será o próprio osso, por ser vivo tem-se uma cicatrização mais rápida e previsível.
- Xenógeno: Osso de espécie diferente. Geralmente osso bovino ou equino. Comercialmente mais utilizados liofilizados e em grânulos. Muitos colegas utilizam ao explicar para o paciente pó de osso. A indicação de uso é para cavidades, preencher pequenos espaços ou em grande quantidade para seio maxilar. Ultimamente ganhou maior utilização com a mistura com plasma que estimulam a cicatrização (PRP, PRF e seus derivados).
- PRP E PRF: O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) e seus subprodutos PRF, são utilizados há cerca de 20 anos com o objetivo de acelerar a cicatrização e a regeneração óssea resultantes de procedimentos cirúrgicos. O plasma é obtido através da centrifugação do sangue e resulta em uma alta concentração de plaquetas em um reduzido volume plasmático.